sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A chegada dos Portugueses no Brasil

-Exploração do pau-brasil

A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. Sua extração foi fácil, pois o pau-brasil estava localizado em florestas adjacentes ao litoral e havia um intercâmbio permanente com os índios, que talhavam e conduziam as toras em troca de mercadorias européias banais, tais como facões, machados, espelhos, panos, entre outras coisas.
O pau-brasil só poderia ser retirado de nossas matas se houvesse uma autorização preliminar da Coroa Portuguesa e o acerto das taxas era estipulado por esta. O primeiro a usufruir dessa concessão, em 1501, foi Fernando de Noronha, o qual tinha como sócios vários comerciantes judeus, porém, em troca desta permissão, tinham por obrigação enviar embarcações à nova terra, encontrar pelo menos trezentas léguas de costa, pagar uma quantia pré -estipulada à Coroa e também edificar e conservar as fortificações, mantendo assim a segurança do novo território tão almejado pelos invasores.

Exploração da Africa pelos Portugueses

-Origens da escravidão

A escravidão, na África, começou com seu próprio povo; as tribos brigavam entre si, e as populações derrotadas nestas guerras, serviam como recompensa. Os derrotados viravam escravos para servirem ali mesmo ou para serem embarcados para outras regiões. Havia guerras com o exclusivo fim de produzir cativos, o reino do Sego, a confederação Ashanti, o reino do Dahomé e as cidades - estados iorubas foram nações escravizadoras, que anualmente,lançavam seus exércitos em operações de envergadura. Guerreiros promoviam rápidos ataques nos territórios vizinhos, onde aprisionavam um punhado de aldeãos. As operações escravizadoras destruíam e desorganizavam a produção artesanal e pastoril de comunidades inteiras, fora as perdas de vidas motivadas pelos combates. Para cada africano desembarcado vivo nas Américas, dois outros teriam morrido, na África ou em alto mar, em decorrência das violências, diretas ou não, movidas pelo tráfico.
http://artedafrica.blogspot.com/2009/12/origem-da-escravidao-na-africa.html

-Diferença entre escravos e servos

 O escravo é aquele que precisa servir; O servo é aquele que vive para servir.. O escravo precisa;O servo tem oportunidade.. O escravo faz o mínimo requerido; O servo alcaça o potencial maxímo.. O escravo anda uma milha; O servo anda uma milha extra.. O escravo se sente roubado; O servo dá.. O escravo é cativo;O servo é livre.. O escravo se considera injustiçado; O servo se considera honrado no servir.. O escravo luta por direitos; O servo abre mão dos seus direitos.
http://www.dignow.org/post/a-diferen%C3%A7a-entre-o-escravo-e-o-servo-1652751-41478.html

-Tráfico Negreiro

Na Colônia, ainda no século XVI, os portugueses já haviam dado início ao tráfico negreiro, atividade comercial bastante lucrativa. Os traficantes de escravos negros, interessados em ampliar esse rendoso negócio, firmaram alianças com os chefes tribais africanos. Estabeleceram com eles um comércio baseado no escambo, onde trocavam tecidos de seda, jóias, metais preciosos, armas, tabaco,algodão e cachaça, por africanos capturados em guerras com tribos inimigas.
Segundo o historiador Arno Wehling, "a ampliação do tráfico e sua organização em sólidas bases empresariais permitiram criar um mercado negreiro transatlântico que deu estabilidade ao fluxo de mão-de-obra, aumentando a oferta, ao contrário da oscilação no fornecimento de indígenas, ocasionada pela dizimação das tribos mais próximas e pela fuga de outras para o interior da Colônia". Por outro lado, a Igreja, que tinha se manifestado contra a escravidão dos indígenas, não se opôs à escravização dos africanos. Dessa maneira, a utilização da mão-de-obra escrava africana tornou-se a melhor solução para a atividade açucareira.
http://multirio.rio.rj.gov.br/historia/modulo01/traf_negreiro.html

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Os Portugueses no Brasil

Trocas culturais (Indígenas E Portugues )

Quando os europeus chegaram em nossas terras, o choque cultural entre dois povos tão diferentes é algo quase inimaginável para nós, atualmente. Os portugueses eram profundamente católicos e vinham de um país de tradições e costumes bastante rígidos. Encontram nas praias recém-descobertas homens de pele mais escura, mas não tão escura como a dos africanos; homens e mulheres que viviam seminus, em tabas e ocas que os portugueses não poderiam chamar de casas; um povo que não conhecia o Deus cristão e vivia segundo hábitos e costumes completamente diversos, para quem a riqueza do ouro e da prata era desconhecida e   nada significava.
Se, a princípio, os contatos entre nativos e portugueses foram amistosos, não demorou muito até que os “conquistadores” tentassem pôr em prática suas intenções reais. Como Portugal se considerava proprietária das terras descobertas, e tinha direito de explorar as riquezas nelas contidas, os índios eram na verdade um empecilho para o projeto colonizador português. Era preciso educá-los na fé cristã, para que esta se fortalecesse no mundo e para que os costumes fossem os mesmos entre nativos e europeus. Além disso, era preciso vestir os nativos, ensinar-lhes o português, fazê-los trabalhar, enfim: civilizar aquele povo que parecia ter sido esquecido por Deus. O grande interesse dos conquistadores era a utilização dos nativos como mão-de-obra para os trabalhos cotidianos; assim, uma série de costumes dos índios parecia aos portugueses completamente sem sentido: o nomadismo, o fato de que não havia propriedade privada entre eles, ou uma hierarquia de poder, os rituais religiosos e as práticas de antropofagia. Essas diferenças inquietavam os portugueses, e serviram como base para que eles classificassem os costumes do povo a ser colonizado em três categorias: inocentes, bárbaros ou diabólicos.
Classificar os hábitos e costumes dos indígenas foi a maneira que os portugueses encontraram para integrá-los ao seu próprio modo de ver o mundo; dessa forma, os portugueses conseguiram encaixar aquilo que parecia tão incompreensível dentro da sua própria realidade. Assim, os nativos eram vistos como bárbaros a serem civilizados, enquanto que o Novo Mundo, pela natureza exuberante, era visto como o Paraíso.
 Trocas de alimentos
 No primeiro contato que teve com os índios tupiniquins, no litoral sul da Bahia, Pedro Álvares Cabral apresentou a dois deles, no dia 24 de abril de 1500, os alimentos que trazia em suas naus: carneiro, galinha, pão de trigo, peixe cozido, confeito, fartéis, vinho, mel e figos passados.

“Não quiseram comer daquilo quase nada; se alguma coisa provavam, lançavam-na logo fora”, relatou em sua carta Pero Vaz de Caminha. Ele mesmo descreve outra visita de dois índios, cinco dias depois: “Comeram toda a carne que lhes deram”.

Foi a comida _os temperos indianos em especial_ que lançou os portugueses aos mares. Mas a aventura culinária que se iniciou após o Descobrimento do Brasil nada tinha da bem planejada e executada expansão marítima.

Há uma tendência generalizante quando se trata de história do Brasil: agrupar na categoria índios os diversos grupos humanos que aqui habitavam. Os europeus, na prática, sabiam que não era assim e se utilizavam da inexistência de unidade política para promover a conquista e a defesa do território, aliando-se a certos índios contra tribos rivais.

Esse equívoco é menor, no entanto, quando o assunto é alimentação: na hora de comer, pode-se dizer que já havia, no Brasil, um país _a Terra da Mandioca.

Da mandioca, fazia-se a farinha, a tapioca, o beiju, bebidas alcoólicas. Comia-se mandioca na forma de farinha pura, misturada com carne, frutas, vegetais. A macaxeira (mandioca doce) também servia de alimento, assada ou cozida. O cultivo e a sofisticada técnica de preparo da raiz, para que se desfaça do ácido cianídrico, venenoso, teriam sido apresentados pelos aruaques aos índios de língua tupi. O produto dominava o território em 1500 _e ainda é fundamental para o sustento do país.

Os índios tinham outros cultivos, como o das batatas e do amendoim. Também não se pode negligenciar o papel de frutos como o caju na alimentação indígena. Mas nenhum outro alimento era tão importante quanto a mandioca e seus “pratos”: pirão, mingau e paçoca são só alguns dos vocábulos deixados por essa cultura. Como o trigo europeu não se adaptava às terras novas, o colonizador teve de se habituar com a raiz, ainda que a contragosto. Um ministro da Marinha de d. João 6º, no início do século 19, que se negava a comer produtos brasileiros, devorou um prato de doces. Ao saber que eram feitos da goma da mandioca, e não de trigo, vomitou. A aversão, no entanto, não podia ser regra, e a farinha de mandioca passou a ser a ração que mantinha a Colônia, passando a integrar as receitas de bolos, caldos, cozidos e outros pratos da cozinha portuguesa.
 A Conquista da América pelos espanhóis
 Na mesma época em que a Espanha acabava de consolidar a expulsão dos muçulmanos, Colombo descobria a América para os Reis Católicos e os espanhóis iniciavam a conquista das novas terras, misturando os motivos de missão religiosa com os da sede de riquezas e poder. Em sentido restrito, dá-se o nome de conquista da América espanhola à que foi realizada pelos espanhóis nos territórios das civilizações do Novo Mundo. Ao contrário de outros processos colonizadores, como o do Caribe, o do rio da Prata ou o do Brasil pelos portugueses, essas campanhas de conquista foram levadas a efeito contra estados ou confederações de tribos que contavam com exércitos permanentes e elevado grau de organização. Foram, portanto, verdadeiras operações militares, executadas por soldados profissionais diante de forças em geral muito mais numerosas. Apesar disso, a vantagem dos espanhóis era incomparável, propícia a estimular-lhes a prepotência e a crueldade, pois seus adversários não conheciam as armas de fogo e chegaram a vê-los como deuses.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

As diferentes divisões regionais do Brasil

Macroregiões

Dividir o Brasil em regiões não é uma tarefa fácil,pois nosso é muito extenso e apresenta características naturais e  humanas muito variadas.Ao longo da história,foram feitas diversas divisões regionais do país.Em 1946 foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE) uma divisão regional oficial.
As Macroregiões brasileiras são:Norte,Nordeste,Sul,Sudeste,Centro-Oeste.
As Macroregiões tambem acompanham os limites de estado.
Verde:Norte Azul:Centro-Oeste Vermelho:Sul Amarelo:Sudeste Marrom:Nordeste
Complexos Regionais:

Por ser oficial, a divisão do IBGE é a mais utilizada.Porém, em 1967, o geógrafo Pedro Pinchas Geiger propôs uma nova regionalização para o país,baseada em critérios geoeconômicos.Ele determinou para o Brasil três grandes complexos regionais.
As Regiões do Complexo são:Amazonas,Centro-Sul e Nordeste.
 E elas não acompanham os limites de estado.

A Contrarreforma e os conflitos religiosos

O Concílio de Trento (1545-1563)

Com objetivo de conter o avanço protestante, o papa Paulo III, que liderou a igreja entre 1534 e 1549, convocou reuniões de autoridades e estudiosos católicos na cidade de Trento ( No Norte Da Itália ).
A Contrarreforma e o Barroco

A decoração das igrejas deveria ser muito envolvente, com imagens e pinturas que arrebatassem atenção dos fiéis. Essas orientações atingiram sua melhor forma de expressão com um estilo artístico chamado Barroco.

O Anglicanismo

Na Inglaterra do século XVI, o rei católico Henrique VIII herdou um reino cheio de dívidas e não tinha um filho homem que pudesse ocupar o trono depois da sua morte. Em meio a problemas domésticos, o rei Henrique encantou-se com uma camareira chamada Ana Bolena. Por isso, resolveu separar-se da rainha Catarina de Aragão – de origem espanhola – e fazer de Ana a nova rainha. Para tanto, precisava que o papa Clemente VII concedesse a anulação de seu casamento.